
A Associação Camponesa - ACA. – CNPJ: 12.080.511/0001-40 entidade de personalidade jurídica, de direito privado, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Balsas-MA, na Praça Padre Balduino Nº 639, e foro jurídico na Comarca de Balsas-MA, fundada no dia 05 de fevereiro de 1991, duração e prazo indeterminado, é uma obra social dos pobres pelos pobres, fruto da luta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Balsas junto á Igreja Católica.
Abrangência
A área de abrangência da ACA compreende os municípios de Balsas. Tasso Fragoso, Alto Parnaíba, Sambaíba, São Raimundo das Mangabeiras, Loreto, São Felix de Balsas, Fortaleza dos Nogueiras, Nova Colinas, Riachão, Feira nova do maranhão São Pedro dos Crentes, Carolina Sucupira do Norte.
Finalidade
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Promover a produção de alimentos preservando o meio ambiente, comercializar os produtos dos lavradores usando meios que proporcione a melhoria de vida dos pequenos produtores.
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Promover o desenvolvimento integrado das comunidades através de realizações de obras e ações, com recursos próprios e/ou obtidos por doações, empréstimos ou convênios com entidades municipais, estaduais, federais, internacionais e instituições não governamentais.
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Representar os seus associados, ou associações e entidades a ela associadas, junto aos órgãos públicos, privados e instituições não governamentais, no atendimento de reivindicações de interesse individual ou coletivo.
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Elaborar projetos e prestar assistência técnica para os pequenos produtores nas áreas de abrangência da entidade.
Parcerias
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Parceria com o Conselho Municipal de Meio Ambiente, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – STTR, Sindicato da Construção Civil, Escola Família Agrícola Rio Peixe, Diocese de Balsas, Comissão Pastoral da Terra – CPT, Pastoral da Mulher, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos - CDVDH, Fórum Carajás, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, e IBAMA.
Serviços prestados
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Os primeiros trabalhos da ACA foram de pesquisas a produção em todo o município de Balsas e Região com a finalidade de obter informação dos trabalhadores, com isso detectar o que eles produziam, como produzia, como comercializava, vendo a dificuldades a ACA colocou 11 (onze) postos de compra e vendas de mercadorias (cantinas), onde eram comercializados os produtos dos lavradores evitando assim os exploradores e atravessadores. Colocou também transportes para o escoamento da produção para a cidade.
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De 1993 a 1994 a ACA fez o levantamento dos conflitos de terras na região, onde tinha terras devolutas do Estado (terras publicas), onde a ACA ajudou a regulariza intitulando para os posseiros e criando áreas de assentamentos do ITERMA para meia de 300 (trezentas) famílias nos municípios de Balsas, Tasso Fragoso, Riachão, Loreto e Carolina.
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De 1994 a 1997 a ACA ajudou no mapeamento e no trabalho de criação do grande Projeto Rio Peixe e da APA – Área de Proteção Ambiental. Promoveu campanhas para documentação das mulheres, fundação e documentação de várias associações no município de Balsas e região. No mesmo ano de 1997 promoveu um grande Seminário Internacional com participação de varias lideranças nacionais e internacionais cujo tema era “Desenvolvimento para Quem? Ou Destruição para Todos?”.
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De 1997 a 1998 organizou a criação da EFA – Escola Família Agrícola Rio Peixe, a qual prestou acompanhamento e acessória até o momento, também construiu uma ponte sobre o Rio Balsas, dando inicio ao desenvolvimento do Projeto Rio Peixe.
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De 1998 a 2000 a ACA ajudou a elabora e acompanhar mais de 40 (quarenta) projetos de infraestrutura como: melhoria de caminho de acesso, construção de pontes de madeira, melhoria habitacional, construção de açudes, aquisição de implementos agrícolas e implantação de campos agrícolas.
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De 2000 a 2002 a ACA deu ênfase ao acompanhamento na implantação de vários projetos, para que fosse executada conforme os planos de trabalho e orientações técnicas.
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De 2002 até o momento estamos trabalhando com os pequenos produtores implantando o sistema de produção agro-ecológica como: criação de abelhas, fruticultura, avicultura, suinocultura, caprinocultura, piscicultura, trabalhando principalmente as recuperações das áreas já degradadas sem mais agredir o meio ambiente. Nestes termos acompanhando 26 (vinte e seis) associações, alem de todo o Projeto Rio Peixe.